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Médio Oriente: Biden diz que guerra total é possível mas ainda acredita em solução

Os comentários de Joe Biden foram feitos numa entrevista no programa “The View”, da cadeia de televisão ABC, e surgem após dias de confrontos entre Israel e os combatentes do Hezbollah, apoiados pelo Irão, no Líbano, que mataram centenas de pessoas e reacenderam os receios de uma guerra mais vasta no Médio Oriente.
25 Setembro 2024, 19h00

O Presidente norte-americano admitiu hoje ser possível “uma guerra total”, à medida que os combates entre Israel e o Hezbollah se intensificam, mas esperando ser ainda possível encontrar uma saída para evitar mais derramamento de sangue.

Os comentários de Joe Biden foram feitos numa entrevista no programa “The View”, da cadeia de televisão ABC, e surgem após dias de confrontos entre Israel e os combatentes do Hezbollah, apoiados pelo Irão, no Líbano, que mataram centenas de pessoas e reacenderam os receios de uma guerra mais vasta no Médio Oriente.

No entanto, o líder norte-americano considera que ainda existe “a possibilidade de um acordo que possa mudar fundamentalmente toda a região”.

“Há uma possibilidade, não quero exagerar, mas há uma possibilidade de que, se conseguirmos um cessar-fogo no Líbano, isso nos permita abordar a Cisjordânia”, explicou.

“Também temos de lidar com Gaza, mas tudo isto é possível e estou a dedicar toda a minha energia com a minha equipa (…) para alcançar este objetivo”, assegurou Biden.

O Presidente dos Estados Unidos afirmou que a situação atual é um “ponto de viragem na história” e que o que acontecer “a curto prazo” irá definir o curso do mundo nas próximas décadas.

Terça-feira, no seu último discurso na Assembleia Geral da ONU, Biden advertiu contra uma “guerra em grande escala” no Médio Oriente, dada a crescente tensão entre Israel e o grupo xiita Hezbollah, e defendeu que se dê uma oportunidade à diplomacia.

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