A República Popular da China manifestou hoje apoio às principais conclusões da Liga Árabe incluindo o pedido de um cessar-fogo imediato em Gaza e a rejeição de qualquer deslocação forçada da população palestiniana.
A cimeira da Liga Árabe decorreu na sexta-feira passada na capital do Iraque.
Na Declaração de Bagdade os países árabes apelaram a um “desanuviamento urgente”, condenaram os ataques contra civis e manifestaram oposição à expulsão forçada dos palestinianos dos territórios onde se encontram.
A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China, Mao Ning, reiterou hoje o apoio de Pequim a uma solução que integre a existência de dois Estados e o direito dos palestinianos à autonomia.
Durante uma conferência de imprensa em Pequim, Mao Ning sublinhou que Gaza é uma parte inseparável do território palestiniano e que a República Popular da China apoia os “direitos legítimos” do povo palestiniano.
Mao Ning acrescentou ainda que qualquer solução política deve basear-se no respeito pelo princípio da autonomia palestiniana na Faixa de Gaza após o conflito.
Assim, a República Popular da China demonstra disposição em trabalhar com a comunidade internacional para aliviar a crise humanitária e construir uma paz duradoura e justa.
A porta-voz recordou ainda que o Presidente chinês, Xi Jinping, enviou uma mensagem de felicitações no início da cimeira, na qual destacou as realizações da Liga Árabe e manifestou a vontade de Pequim em aprofundar a cooperação com os países árabes.
Pequim vai acolher a segunda cimeira entre a República Popular da China e os Estados Árabes em 2026.
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