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Medvedev diz que Rússia “destruirá” líderes ucranianos se tiverem ligações a atentado

O ex-presidente russo, Dmitri Medvedev, disse hoje que a Rússia “destruirá” os líderes ucranianos caso se confirme que são responsáveis ​​pelo atentado terrorista numa sala de concertos nos subúrbios de Moscovo, embora Kiev já se tenha demarcado do sucedido.
Deputy chairman of the Russian Security Council Dmitry Medvedev speaks during a meeting with members of the Security Council in Moscow on February 21, 2022. – Russian President Vladimir Putin said on February 21, 2022, he would make a decision “today” on recognising the independence of east Ukraine’s rebel republics, after Russia’s top officials made impassioned speeches in favour of the move. (Photo by Alexey NIKOLSKY / Sputnik / AFP)
22 Março 2024, 20h13

“Se for estabelecido que são terroristas do regime de Kiev… todos devem ser encontrados e destruídos impiedosamente como terroristas. Incluindo os líderes do Estado que cometeram tal atrocidade”, afirmou na rede Telegram Medvedev, também número dois do Conselho de Segurança Nacional e conhecido pelas suas declarações radicais.

Pelo menos 40 pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas na noite de hoje num ataque de homens armados numa sala de concertos nos arredores de Moscovo, segundo o primeiro balanço das forças de segurança russas (FSB).

“O número preliminar do ataque terrorista no complexo Crocus (…) é neste momento de 40 mortos e mais de cem feridos”, disse o FSB, citado por agências russas.

A Presidência ucraniana e combatentes russos aliados de Kiev na guerra em curso contra as forças de Moscovo negaram qualquer envolvimento no tiroteio.

A Ucrânia “não tem absolutamente nada que ver” com o tiroteio em Moscovo, declarou um conselheiro da Presidência da República ucraniana, Mikhailo Podoliak, classificando o ataque como um “ato terrorista”.

Por sua vez, a legião Liberdade da Rússia, um grupo de combatentes russos anti-Kremlin sediado na Ucrânia, negou também qualquer participação no mortífero ataque armado na sala de concertos moscovita.

“Sublinhamos que a Legião não combate os civis russos”, declarou o grupo, que responsabilizou “o regime terrorista de [Vladimir] Putin”, Presidente russo.

A agência estatal russa RIA Novosti informou que pelo menos três homens irromperam pela sala de concertos e dispararam armas automáticas.

Vários outros meios de comunicação social russos relataram o tiroteio e que o local está em chamas, enquanto são retirados civis e unidades especiais da polícia acorrem ao local.

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