A Medway, antiga CP Carga, admite estender até ao Entroncamento a “autopista ferroviaria” que está operar em Espanha, entre o porto de Valência e Madrid. Mas, em conversa com o Jornal Económico, o CEO da Medway, Bruno Silva, diz que as autoridades portuguesas, incluindo o governo, têm de criar condições para que o terreno deixe de estar tão desequilibrado em favor do transporte rodoviário.
“Aquilo é uma autoestrada ferroviária porque, na realidade, assenta puramente no conceito de se transportar semi-reboques a bordo de um comboio. Chegando ao ponto de destino ou origem, onde está mais perto do seu local de entrega ou recolha, aí sim é onde entra a cabeça tratora do camião para fazer o last mile”, explicou Bruno Silva.
Neste caso, a Medway ganhou um negócio, não uma concessão. É, sim, um contrato comercial multianual em que os intervenientes são todos empresas privadas. Inclui também a Tramesa, o operador logístico que faz a gestão do processo de carga dentro do porto de Valência, e a Transitalia, que é o cliente do serviço ferroviário.
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