E assim foi. O Mental – Festival da Saúde Mental nasceu em 2017 para combater a iliteracia sobre a saúde mental, e permitiu a Ana Pinto Coelho pôr ao serviço desta iniciativa não só a sua experiência profissional, como a imensa vontade de desconstruir estigmas. Sem medo(s).
Chegados a 2024 e à 8ª edição, o Festival MENTAL continua a pôr o dedo nas feridas e a debater curas, caminhos, emoções, dor e luz ao fundo do túnel. Entre 10 e 25 de maio, o Cinema São Jorge e o Lumiar serão palco dos debates, talks e reflexões, desta feita sobre os temas: Dating e Ghosting; Burocracia e saúde mental; Música e saúde mental; ou Comunicação social e saúde mental. É por aqui que começamos.
A comunicação social tem tido um contributo construtivo na área da saúde mental?
A comunicação social de hoje é ambivalente em quase todas as áreas, seja política nacional, internacional, artes e espetáculos. Na área da saúde mental também. Se antes da pandemia o que comunicávamos era sempre no sentido “é preciso falar mais de saúde mental, o parente pobre da saúde em Portugal”, passámos para uma versão “catchy” ou seja, a ser um “tema da moda” nos OCS. Diria, portanto, que não é/foi construtivo. Foi porque tinha que ser, por ser aquela altura, por oportunismo mediático. E convidando ainda assim os mesmos de sempre, chamando a painéis com o que já havia, mostrando na maior parte alguma sobranceria sobre o que se está a fazer bem feito, inovador, há anos. Construtivo pode e deve ser feito. Noutros moldes, mais esclarecidos definitivamente, mais atentos a uma temática séria, cientificamente comprovada, orgulhando Portugal do que os pioneiros da sociedade civil têm feito há anos.
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