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Mercado global de habitação de luxo continua a subir, preços aumentam 3,1%

De acordo com o índice Knight Frank Prime Global Cities, que tem como parceira a Quintela+Penalva, coloca Lisboa no 13.º lugar do ranking das cidades mundiais cujo preço registou um maior crescimento, ficando no top 3 da Europa.
6 Novembro 2023, 18h27

Os preços do mercado mundial de habitação de luxo subiram 3,1% , segundo o índice Knight Frank Prime Global Cities, que analisou 46 mercados no período de 12 meses até setembro. Esta taxa foi a mais elevada desde o terceiro trimestre de 2022.

De acordo com o índice, 67% das cidades mostram crescimento de preço a um ano. Lisboa ficou no 13º. lugar no ranking das cidades mundiais, mas fica no top três das cidades europeias, com Madrid e Estocolmo, a registar um aumento do preço de 3,1% nos doze meses.

Francisco Quintela, Partner da Quintela + Penalva l Knight Frank, afirma que “na Europa, Lisboa continua no ranking da liga dos campeões no que toca ao mercado prime, não somente pela crescente qualidade da oferta, ainda que escassa face à procura, mas também pela atratividade que o nosso país tem. As recentes medidas do Governo, no que toca à habitação geraram um clima de incerteza e irão, certamente, provocar um arrefecimento por parte dos investidores”.

O índice revela que a recuperação dos preços anuais “confirma que os mercados imobiliários mundiais estão a mostrar sinais de estabilização, apesar do aumento acentuado das taxas juro no que se refere ao crédito à habitação”.

O relatório conclui que com a descida da inflação e a manutenção das taxas de juro foi possível que a procura por imóveis residenciais tenha melhorado em vários mercados, no entanto este aumento da procura pode ser alterado caso a inflação mude o rumo e comece a subir.

“A melhoria do crescimento médio anual dos preços da habitação será bem acolhida pelos proprietários de imóveis no mercado de primeira habitação. No entanto é preciso alguma cautela. Taxas mais elevadas significam que passámos para um período de menor crescimento dos preços dos ativos – e os investidores terão de se esforçar mais para identificar oportunidades de forma a garantir retornos pretendidos”, sublinha Liam Bailey, Global Head of Research da Knight Frank.

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