Mercado regulado de eletricidade: manter ou mudar?

Diferenças entre os mercados

No mercado regulado, o preço do kWh é fixado anualmente pela ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos), garantindo estabilidade e previsibilidade nas faturas. Já o mercado livre permite que as comercializadoras definam os preços, oferecendo tarifas personalizáveis, promoções e a possibilidade de escolher planos fixos ou indexados ao mercado.

A mudança entre os mercados é gratuita e pode ser feita a qualquer momento, de acordo com o Decreto-Lei n.º 75/2012.

Vantagens de cada opção

Cada opção de mercado de energia apresenta vantagens distintas. No mercado regulado, os preços são estáveis, há transparência e os consumidores estão protegidos contra flutuações abruptas. Já no mercado livre, existe maior liberdade de escolha, com possibilidade de poupanças e planos ajustados ao perfil de consumo de cada cliente. Por fim, o mercado indexado oferece preços que variam conforme o mercado grossista, sendo indicado para consumidores que acompanham regularmente as flutuações e desejam ajustar o seu consumo em função dessas variações.

José Trovão, Head de energia no ComparaJá, alerta:
“Antes de decidir, é fundamental comparar detalhadamente as ofertas. Quem valoriza previsibilidade deve manter-se no mercado regulado, mas para quem procura oportunidades de poupança, o mercado livre pode ser mais vantajoso.”

Como decidir

A escolha entre mercado regulado e livre depende do perfil de consumo e da tolerância a variações de preço. Para consumidores que privilegiam segurança e estabilidade, o regulado continua a ser a opção mais segura. Por outro lado, quem procura flexibilidade e potencial de poupança pode beneficiar das alternativas do mercado livre, incluindo tarifas fixas ou indexadas.

Especialistas recomendam fazer uma comparação detalhada das ofertas mais recentes antes de qualquer decisão, garantindo a melhor escolha para o orçamento doméstico.