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Mercados europeus em baixa. Petróleo volta a ficar abaixo dos 80 dólares

O mercado de ações europeu está a negociar no ‘vermelho’, com bolsas a perder mais de 0,70%. Em Portugal, a energia é o sector com as maiores perdas, a par do papel da Semapa e da Navigator.
23 Novembro 2021, 08h23

A bolsa portuguesa abriu as negociações desta terça-feira em terreno positivo. O principal índice bolsista português (PSI 20) está a desvalorizar 0,35%, para 5,500.11 pontos.

A Semapa perde 1,65% para 11,94 euros, à frente da Navigator que recua 1,10% para 3,24 euros. A Sonae desvaloriza 1,09% para um euro, a Mota-Engil cai 1,01% para 1,27 euros, a Altri desliza 0,85% para 5,26 euros e os CTT derrapam 0,69% para 4,32 euros.

O BCP perde 0,28% para 0,14 euros, a EDP recua 0,57% para 4,74 euros, a EDP Renováveis desliza 0,55% para 21,90 euros.

No ‘verde’ a Ramada é a cotada que mais valoriza, crescendo 1,54% para 6,60 euros. A Nos cresce 0,36% para 3,38 euros, a Galp soma 0,35% para 8,66 euros e a Jerónimo Martins sobe 0,31% para 19,48 euros.

As principais congéneres europeias estão a negociar em terreno negativo. O alemão DAX desvaloriza 0,80%, o francês perde 0,72%, o britânico FTSE 100 desce 0,27%, o espanhol decresce 0,59% e o italiano recua 0,87%. O Euro Stoxx abre a sessão a descer 1,04% para 4.293,75 pontos.

O mercado petrolífero continua a perder terreno e volta a encontrar-se abaixo dos 80 dólares. O barril de Brent perde 0,53%, para 79,28 dólares, enquanto o WTI desvaloriza 0,90% para 76,07 dólares.

No mercado cambial, o euro ganha 0,12% face ao dólar, para 1,1247 dólares, e a libra esterlina recua 0,12% para 1,3380 dólares.

“As bolsas europeias abriram com quedas acima de 1%, com o mercado a incorporar uma postura mais agressiva da Fed e do BCE no combate à alta da inflação. Os juros dos EUA devem subir já em junho. Joe Biden jogou pelo seguro e fez a vontade aos mercados, que davam preferência à continuidade de Jerome Powell à frente da Reserva Federal”, escreve o BA&N Research Unit numa análise à reação do mercado europeu.

“As bolsas norte-americanas ainda tocaram em novos recordes assim que a decisão foi conhecida, mas o sentimento inverteu-se rapidamente devido à perspetiva de que o banco central vai acelerar o combate à inflação”, adianta o comentário da consultora.

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