As bolsas iniciaram a semana a registar ganhos, numa semana que vai ser marcada pela reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana, que se realiza esta terça e quarta-feira.
Na semana passada, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu que as taxas de juro permanecessem inalteradas, nos 2,00/2,15%, chegou a vez da Fed decidir sobre as suas taxas.
Os dados da inflação norte-americana mais recentes mostram que esta subiu para 2,9% em agosto.
Segundo os analistas do Bankinter, a questão na reunião da Fed não é sobre se baixará as taxas ou não, mas sim “quanto, qual a orientação que proporcionará para reuniões posteriores (outubro e dezembro), tendo em conta as fortes pressões políticas a que está sujeita, se voltará a rever em baixa as suas estimativas de PIB e Desemprego, e em alta as de inflação, como fez em junho, e por fim, se o denominado diagrama de pontos voltará a mover-se em alta (taxas de juros superiores), como também aconteceu em junho”.
Por esta razão, os analistas apontam para que o “mercado deverá permanecer à espera” até quarta-feira, “movendo-se num intervalo estreito, sem fazer nada de especial nem assumir nenhuma direção definida”.
“O mais provável é que a Fed baixe -25 p.b. até 4,00/4,25%, dececionando a minoria que conserva a esperança de -50 p.b”, referem os analistas.
O índice português fechou o primeiro dia de negociações no ‘verde’, com um aumento de 0,24% para 7.766,91 pontos. A sessão foi liderada pela Mota-Engil, que subiu 1,59%, para 5,125 euros.
As principais praças europeias seguiram a tendência portuguesa e fecharam no ‘verde’, com o CAC40 a subir 0,92% para 7.896,93 pontos e o IBEX35 ganhou 0,55% para 15.388,77 pontos.
Para esta terça-feira, além de marcar o início da reunião da Fed, o INE vai divulgar estatísticas do Ambiente e o Eurostat apresenta o índice de custo do trabalho no segundo trimestre.
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