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Merkel antecipa medidas mais duras depois do Natal e avisa que vacinas não são solução imediata

Dirigindo-se à câmara baixa do Parlamento alemão, a chanceler lembrou que a maior economia europeia não receberá vacinas suficientes para imunizar uma percentagem significativa da população, pedindo já medidas mais restritivas para travar o provável ressurgir de novos casos depois das reuniões natalícias.
9 Dezembro 2020, 11h21

Angela Merkel dirigiu-se esta quarta-feira ao Reichstag, o parlamento alemão, para avisar que deverão vigorar medidas de contenção mais apertadas a seguir ao Natal, dado que, segundo a Chanceler, o país não disporá de vacinas suficientes no primeiro trimestre para a quantidade de alemães imunizados poder alterar o rumo da pandemia.

“Temos de levar a sério o que nos dizem os cientistas”, defendeu Merkel. “Não conseguiremos vacinar tanta gente no primeiro trimestre, que é o inverno, que permita mudanças significativas”, continuou, citada pela Reuters. A Alemanha encontra-se em confinamento parcial, com restaurantes e bares fechados enquanto que escolas e comércio permanecem abertos.

Merkel argumenta assim que se sigam as indicações de que as férias escolares de Natal no país sejam antecipadas e durem mais tempo, até 10 de janeiro, data que também é avançada como o final de um novo período de encerramento do comércio. No entanto, este tipo de restrições é, segundo a lei alemã, responsabilidade dos governos regionais.

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