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Mestrado em Direito na Madeira é prioridade na lista de Paula Margarido à Ordem dos Advogados

Paula Margarido afirma que ponderou se faria sentido apresentar a candidatura depois de saber da intenção de Mariana Pinto Cruz em se candidatar, “mas de facto considerei que sim porque não me revejo na forma de trabalhar da Dra. Mariana”.
20 Novembro 2019, 07h45

A criação de um mestrado na Região Autónoma da Madeira (RAM) é uma das bandeiras da candidatura de Paula Margarido, porque considera “que o advogado tem o desafio de, num curto espaço de tempo, ter de dar uma resposta qualificada ao seu cliente”. Ainda a nível da formação, defende que a Ordem deveria tentar perceber junto dos jovens advogados em que áreas é que estes se podem especializar, nomeadamente as áreas que estão com falta de especialistas na Região. Além disso, entende que é competência do Conselho Regional facultar essa especialização para que os jovens madeirenses não tenham de se deslocar até ao continente.

Outra proposta da candidata é a implementação na Madeira de um sistema de comunicação com os colegas, para filtrar as dificuldades sentidas por exemplo junto dos serviços de finanças ou com a conservatória, para que a Ordem possa atuar no sentido de explicar a estes organismos que comportamentos devem adotar junto dos advogados.

Esta lista apoia o candidato a Bastonário Luís de Menezes Leitão. Naquilo que se refere ao tempo de mandato na Ordem, Paula Margarido lança a crítica de que é preciso quem está na Ordem “deixar os egos de lado e pensar no bem comum da profissão”. E salienta: “Se cada um fizer aquilo que está ao seu alcance, podemos contribuir para que a Ordem possa adquirir o estatuto que já teve em tempos e que por virtude de lutas fraticidas e de egos que têm de ser geridos não assumiu o papel que tem de assumir, que é a luta por esta classe”.

Paula Margarido afirma que ponderou se faria sentido apresentar a candidatura depois de saber da intenção de Mariana Pinto Cruz em se candidatar, “mas de facto considerei que sim porque não me revejo na forma de trabalhar da Dra. Mariana”. A advogada, com 19 anos de exercício, não comenta o desempenho do Conselho Regional durante este mandato e diz que “se alguém tiver de falar que sejam os outros, de uma forma desinteressada e não eu que tenho interesse em causa própria”.

Leia aqui as propostas dos candidatos ao Conselho Regional da Ordem dos Advogados.

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