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México aumenta salário mínimo em 20% para 5,82 euros diários

O presidente mexicano, Andrés Manuel Lopez Obrador, assumiu que este é “um aumento importante” e sublinhou que o país continua a “recuperar gradualmente o valor que o salário mínimo perdeu ao longo do tempo, sem criar instabilidade, sem gerar inflação”. 
17 Dezembro 2019, 08h46

O governo do México, em conjunto com empresários e sindicatos, acordou o aumento do salário mínimo geral em 20%, passando de 102,68 pesos (4,85 euros) para 123,22 pesos (5,82 euros) diários, noticiou a ‘Reuters’ na passada segunda-feira, 16 de dezembro.

Este aumento vai entrar em vigor no próximo ano e é “o maior aumento anual nos últimos 44 anos”, considerou a secretária do Trabalho e Segurança Social, Luisa María Alcalde, durante o anúncio. Assim, o novo valor do salário mínimo vai beneficiar 3,44 milhões de trabalhadores no México.

No entanto, os economistas afirmam que este aumento pode fazer com que os bancos centrais do país tenham dificuldade em manter a inflação sob controlo. O presidente mexicano, Andrés Manuel Lopez Obrador, assumiu que este é “um aumento importante” e sublinhou que o país continua a “recuperar gradualmente o valor que o salário mínimo perdeu ao longo do tempo, sem criar instabilidade, sem gerar inflação”.

Também na região norte do México, onde se coloca a fronteira com os EUA, o salário mínimo vai verificar um crescimento de 5%. Embora o incremento não seja tão elevado, nesta região o salário mínimo vai ser de 185,56 pesos (8,79 euros), sendo que este valor vai abranger cerca de 11 milhões de trabalhadores mexicanos.

Só este ano, o México aumentou o salário mínimo em 16%, sendo que a inflação caiu para 2,97% no mês de novembro, um valor abaixo da meta de 3% do banco central.

No ano passado, perto de 52,4 milhões de pessoas no país viviam na pobreza, segundo o relatório divulgado pelo Conselho Nacional para a Avaliação da Política de Desenvolvimento Social do México.

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