A via verde para a contratação de imigrantes, cujo protocolo é assinado na próxima terça-feira, vai permitir vistos em 20 dias e, em troca, as empresas comprometem-se a garantir um contrato de trabalho, formação e acesso a alojamento “adequado”.
“Satisfeita” com o acordo, a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) manifesta, contudo, uma preocupação que ficou pendente e que só poderá ser resolvida pelo próximo Governo: evitar que Portugal seja usado como “porta giratória”, uma vez que os vistos Schengen permitem circular em toda a Europa.
Para acautelar essa fuga, o presidente da CIP, Armindo Monteiro, sugere, em declarações ao Jornal Económico, que Portugal imponha “alguma restrição”, atribuindo, por exemplo, “o benefício da cidadania a quem efetivamente permanece” por cá. “É o que vários países estão a fazer”, diz o responsável, assinalando ser “importante” que o Estado tenha também “essa preocupação”. “Se não, são as empresas a custear todos os encargos, seja de formação, de seleção, de deslocação e de habitação, sem a garantia de permanência em Portugal.”
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