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Miguel Albuquerque quer eleições “rapidamente” mas diz que escrutínio no PSD seria “suicida”

Aprovada a moção de censura, o presidente do Governo da Madeira disse aos jornalistas que um ato eleitoral interno no PSD Madeira alimentaria uma situação “suicidária” que beneficiaria a oposição.
17 Dezembro 2024, 12h42

O presidente do Governo Regional e do PSD Madeira, Miguel Albuquerque, diz que vai propor ao Representante da República, Ireneu Barreto, que aconteçam eleições na Região, o mais “rapidamente possível”, numa altura em que o seu Governo caiu, por via de uma moção de censura aprovada na Assembleia da Madeira, com os votos favoráveis do PS, Juntos pelo Povo (JPP), Iniciativa Liberal (IL), PAN e Chega e votos contra do PSD e CDS-PP.

Albuquerque disse que vai ser o candidato do PSD caso sejam convocadas novas eleições na Madeira, que seriam as terceiras desde setembro de 2023.

O governante questionado sobre se haveriam eleições internas no PSD, Albuquerque disse que “não tem desafio interno” no PSD e que a ideia é que “não vai haver congresso extraordinário” para clarificar a liderança no PSD Madeira.

Albuquerque alertou também para as consequências de uma eleição interna no PSD, que no seu entender beneficiaria a oposição.

O governante rejeitou “entrar numa guerra fratricida no partido”, considerando que isso seria o melhor que o PSD “poderia fazer” aos seus adversários políticos.

Albuquerque vincou que eleições internas no PSD alimentariam uma situação “suicidária” que beneficiaria a oposição, e que estas seriam um “frete” à oposição.

Albuquerque considerou que o PSD “tem de estar unido”, e disse estar “disponível” para conversar com todos os militantes sociais democratas. O líder social-democrata caso existam novas eleições na Madeira já traçou o objetivo.

“Vamos a eleições para ganhar. E vamos ganhar”, disse Albuquerque, que considerou que a moção de censura do Chega Madeira, foi “um disparate” imposto pelo líder nacional, André Ventura.

Albuquerque disse que o Chega é “um instrumento ao serviço da esquerda e do socialismo” e “o maior aliado das esquerda na Madeira”, considerando que se está perante uma “situação anómala” na Região em que o Chega “serve de bengala à esquerda e ao socialismo”.

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