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Miguel Oliveira: “Correr no meu país é como um sonho tornado realidade”

Ao JE, e perante a perspetiva de Portugal integrar o calendário de MotoGP, Miguel Oliveira não tem dúvidas: “Correr no meu país diante dos meus fãs e do público português, é como um sonho tornado realidade”. Começa este fim-de-semana a temporada de MotoGP e a primeira corrida é já aqui ao lado: Jerez de la Frontera.
17 Julho 2020, 17h35

Já se ouvem os motores em Jerez de la Frontera para a primeira das 13 etapas confirmadas da nova temporada de MotoGP, que tem lugar em Espanha este fim-de-semana. O português Miguel Oliveira vai ser piloto oficial da KTM na próxima época mas é com as cores da KTM Tech 3 que vai tentar rodar entre os grandes favoritos ao título.

Em entrevista exclusiva ao Jornal Económico, Miguel Oliveira revela que, apesar de todos os condicionalismos impostos por uma lesão no ombro, estão reunidas as condições para brilhar no MotoGP.

Ao JE, e perante a perspetiva de Portugal integrar o calendário de MotoGP, Miguel Oliveira não tem dúvidas: “Correr no meu país diante dos meus fãs e do público português, é como um sonho tornado realidade”.

 

Que expectativas tem para esta temporada da Moto GP?
Após os últimos testes que fiz há duas semanas atrás em Itália, onde pude comprovar a minha performance na recuperação do ombro, sinto-me bastante otimista. A moto é completamente nova e o teste deu-me bons indicadores para esta temporada. Penso que estão reunidas as condições para brilhar no MotoGP o mais breve possível.

Como estão os pilotos a encarar as restrições impostas pela pandemia da Covid-19?
Esta é uma situação diferente da habitual. Face à pandemia, as regras são bastante restritas e a organização não tem dificuldades em as fazer cumprir. Todos nós estamos conscientes que está no nosso lado abrandar a propagação do vírus, por isso todos estamos interessados em cumprir.

Esta será a última temporada antes de chegar à equipa  oficial da KTM: como analisa o percurso feito até agora e o que pode mudar com esta mudança?
Tem sido um percurso bastante positivo, pese a lesão contraída no Grande Prémio de Inglaterra quando estava num grande momento de forma, e que daí em diante fui de mais a menos, levando-me até ao bloco operatório para uma recuperação muito difícil.  A mudança é lógica, e seguramente trará benefícios técnicos de futuro, para além do posicionamento como piloto.

Ainda não será em 2020 que vai correr em Portugal. Acredita que 2021 vai marcar a vinda do Moto GP ao Algarve? Sonha ganhar uma prova em Portugal?
A temporada de 2020 está começada mas ainda não está fechada, e face atual situação, nunca se sabe o que pode acontecer. Correr no meu país diante dos meus fãs e do público português, é como um sonho tornado realidade.

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