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Mike Pompeo crítica Governo russo por enviar “bombardeiros do outro lado do mundo” para a Venezuela

O secretário de Estado dos Estados Unidos deixou uma mensagem na sua conta de Twitter referindo-se aos Governos dos dois países como “corruptos que gastam os recursos públicos e esmagam a liberdade enquanto os seus povos sofrem”.
11 Dezembro 2018, 09h58

O secretário de Estado norte-americano Mike Pompeo deixou duras críticas ao Governo russo, a quem acusa de enviar “bombardeiros do outro lado do mundo” para a Venezuela”. “O povo russo e venezuelano devem ver isto como é: dois Governos corruptos que gastam os recursos públicos e esmagam a liberdade e a liberdade enquanto os seus povos sofrem”, escreveu Mike Pompeo na sua conta de Twitter na segunda-feira, segundo revela a agência “Bloomberg” esta terça-feira.

A resposta no lado da Rússia veio do porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov que numa conferência de imprensa afirmou ser “absolutamente inadequado” para Pompeo chamar o Governo russo de corrupto. Depois do presidente dos EUA, Donald Trump, ter criticado na semana passada o secretário do predecessor do Estado, Rex Tillerson, “talvez tal avaliação seja seguida em relação às observações não-diplomáticas de Pompeo”, referiu Dmitry Peskov.

Na base das críticas de Mike Pompeo está o facto de um grupo de aviões militares russos ter atravessado o Oceano Atlântico e desembarcado na Venezuela, segundo informou a agência de notícias estatal russa “TASS”, citando uma declaração do Ministério da Defesa.

De acordo com o ministério, dois bombardeiros estratégicos Tu-160, um avião de carga An-124 e um avião de longo alcance Il-62 estavam entre os aviões que aterraram no aeroporto de Maiquetia, nos arredores de Caracas, na segunda-feira.

Os EUA e a União Europeia lideraram uma medida para impor sanções à Venezuela ao tentar isolar o país no cenário mundial. Os EUA acusaram o presidente venezuelano Nicolas Maduro de prejudicar as instituições democráticas no meio da crescente crise política e económica do país.

Depois de se encontrar com o presidente Vladimir Putin em Moscovo no início do mês, Nicolas Maduro afirmou que “conseguiu o apoio da Rússia para aumentar a produção de petróleo em um milhão de barris por dia, bem como para investimentos em minerais e manutenção de armas e sistemas de defesa.

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