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Ministério da Saúde ignorou alertas do TdC e do INEM sobre concurso de helicópteros

O jornal “Expresso” diz que o concurso para a contratação de helicópteros de emergência médica abriu com atraso e a empresa que ganhou não tinha os meios a que se comprometeu no contrato assinado.
Ministra da Saúde Ana Paula Martins SNS
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, fala aos jornalistas após a reunião do Conselho de Ministros sobre o Plano de emergência e transformação na saúde, realizada na Residência Oficial, em São Bento, Lisboa, 29 de maio de 2024. FILIPE AMORIM/LUSAfilipe a
11 Julho 2025, 09h51

O Ministério da Saúde ignorou os alertas do Tribunal de Contas (TdC) e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) relativamente ao concurso dos helicópteros, avança esta sexta-feira o jornal “Expresso“.

A publicação diz que o concurso abriu com atraso e a empresa que ganhou não tinha os meios a que se comprometeu no contrato assinado.

O Expresso diz ainda que a ex-secretária de Estado e atual vice-presidente da bancada parlamentar do PSD foi avisada em agosto de 2024 para a urgência de abrir um concurso público para o serviço de transporte aéreo de emergência.

Os avisos vieram do INEM, do Tribunal de Contas e até da Força Aérea e eram bem claros. O concurso deveria ser aberto até 30 de setembro do ano passado. A decisão acabou por ser tomada com dois meses de atraso tendo o concurso arrancado no final de novembro. A juntar a estes atrasos, a empresa que venceu o concurso continua sem helicópteros e os pilotos necessários para prestar o serviço.

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