O Ministério da Educação garante que os pagamentos dos salários em falta desde maio a professores afectos às atividades de enriquecimento curricular (AEC) “serão cumpridos muito brevemente”, sem no entanto avançar uma data.
Fonte oficial do Ministério da Educação disse ao Jornal Económico que os pagamentos estão “apenas pendentes de um procedimento administrativo”.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) voltou ontem a denunciar o atraso nas transferências às entidades promotoras de AEC, afirmando em comunicado que em causa estão “milhares de docentes que, após maio, deixaram de receber salário, apesar de nunca terem abandonado a sua atividade”.
“O Ministério da Educação deixou de transferir, para as entidades promotoras de AEC, as verbas indispensáveis para garantir o pagamento dos parcos salários devidos aos docentes que, de forma absolutamente precária, exercem atividade naquele âmbito”, lê-se no comunicado da estrutura sindical.
A Fenfprof exige “o imediato desbloqueamento da situação” e “um pedido de desculpa” aos professores afetados.
O Jornal Económico questionou a fonte do Ministério da Educação sobre o número de professores afetados pelos atrasos nos salários mas não obteve resposta.
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