O Ministério Público (MP) está a realizar diligências complementares no processo da queda de uma árvore que, em Agosto de 2017, causou a morte a 13 pessoas e feriu outras 53. Segundo apurou o Económico Madeira junto do MP, o inquérito encontra-se em investigação, “tendo, nas últimas semanas, surgido a necessidade de realizar diligências complementares a perícias já realizadas”. Diligências que, acrescenta a Procuradoria-Geral da República, são “essenciais para a descoberta da verdade”.
Em causa está uma denúncia de Rocha da Silva, perito indicado pela Diocese do Funchal, que tem vindo a alertar para a omissão da existência de um fungo nos relatórios associados ao processo, recaindo sobre o especialista Pedro Ginja, responsável pela peritagem da Câmara Municipal do Funchal (CMF), a suspeita de ter removido um fungo do colo da árvore no centro da tragédia do arraial do Monte.
“Toda a gente está obrigada a falar a verdade e, debaixo deste princípio, enquanto testemunha, não como perito, entreguei no lugar certo as minhas observações”, adianta Rocha da Silva, acrescentando que “já em março tinha chamado a atenção, através de uma demonstração fotográfica, para o facto de este carpóforo ser ocultado mesmo nas audiências na Assembleia Legislativa”.
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