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Ministro de Estado de Angola: “Só se criam empregos por meio dos investimentos, quer sejam nacionais ou estrangeiros”

“Temos de aumentar o emprego na agricultura, na agro-indústria, na indústria transformadora, nas pescas, no turismo. Só assim é que teremos um crescimento económico realmente sustentado“, defende o ministro Manuel Nunes Júnior.
18 Abril 2019, 13h54

O ministro de Estado de Angola defende que os investimentos, tanto angolanos como estrangeiros, são importantes para criar empregos no país. “A melhor maneira de distribuir o rendimento nacional é a criação de empregos. E só se criam empregos por meio dos investimentos, quer sejam nacionais ou estrangeiros”, disse o ministro Manuel Nunes Júnior.

“Temos de aumentar o emprego na agricultura, na agro-indústria, na indústria transformadora, nas pescas, no turismo. Só assim é que teremos um crescimento económico realmente sustentado, capaz de gerar prosperidade para todos”, destacou o governante.

“O programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI), foi elaborado com este propósito, o de desenvolver a economia não petrolífera. Este é um programa que não pode falhar porque dele depende o futuro do país”, acrescentou.

Sobre o Programa de Estabilização Macroeconómica e o Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI), ambos supervisionados por manuel nunes assenta o voltface da economia nacional, com urgência, mas também com sustentabilidade.

“Para o período 2018-2022 prevê-se uma taxa média de crescimento de 3 por cento. A combinação de taxas de crescimento positivas com superavits primários das contas fiscais, fará com que gradualmente Angola possa apresentar uma posição fiscal mais favorável. Estamos a trabalhar seriamente para isso “, reitera o ministro de Desenvolvimento Económico e Social que adianta já alguns resultados encorajadores. “

Também no mercado cambial, o caminho para a ‘normalidade’ faz-se, referiu. “Hoje, este gap (entre o oficial e o paralelo) estará ao redor dos 20% a 30%, quando em finais de 2017 rondava os 150%”, lembra Manuel Nunes Júnior, em Benguela, ao intervir sobre os indicadores do Executivo face aos desafios da economia angolana.

O governante também comparou o quadro fiscal dos últimos quatro anos no país: “Por outro lado, prevê-se também que a partir deste ano Angola inicie uma trajectória de crescimento económico positivo. Este é um cenário encorajador sobretudo para a classe empresarial. Estamos a construir, em Angola, uma economia de mercado e o motor da mesma é o sector privado e não o Estado. O Estado deve exercer apenas o papel de órgão regulador e coordenador do processo de desenvolvimento. Os verdadeiros criadores de riqueza do país devem ser os empresários. Não se pode falar de uma economia de mercado sem empresários, sem pessoas empreendedoras, sem pessoas capazes de assumir riscos tendo como base os retornos que esperam obter dos investimentos que fazem”.

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