Não há qualquer dúvida que o presidente Trump é o responsável prático e moral por provocar os eventos daquele dia [6 de janeiro]. Nenhuma dúvida. As pessoas que invadiram este edifício fizeram-no acreditando estar a seguir a vontade e as ordens do seu presidente.”
A afirmação é de Mitch McConnell, o líder da agora minoria republicana no Senado, e foi feita no contexto da votação deste órgão acerca da destituição do ex-presidente pelo seu possível envolvimento na incitação da multidão que viria a invadir o Capitólio. Perante tais palavras, fica a ideia de que o senador do Kentucky se juntaria à iniciativa democrata e votaria para remover Trump do cargo, apesar de o seu mandato presidencial ter já terminado. Mas, tal como a vasta maioria dos seus colegas, McConnell votou no sábado passado a favor da absolvição do 45.º presidente.
Num resultado razoavelmente previsível, a câmara alta do Congresso dos Estados Unidos absolveu novamente o magnata de Queens de uma destituição, num processo inédito por ocorrer pela segunda vez ao mesmo presidente e por se realizar após a saída da Casa Branca. Mas a falta de disciplina de voto no Partido Republicano e as afirmações de McConnell, atual líder de facto republicano, de que o mesmo era uma “questão de consciência” levantaram dúvidas quanto ao posicionamento do senador.
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