A União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio) chegou a acordo com o governo de Moçambique para dar início a discussões para o desenvolvimento e a implementação da indústria de biocombustível em Moçambique, com recurso à tecnologia e expertise brasileira.
Com aquele propósito, foi assinado um Memorando de Entendimento entre a Ubrabio, o Gabinete de Reformas Económicas do Ministério da Economia e Finanças da República de Moçambique e a CTJ Consultoria (empresa moçambicana de consultoria estratégica e empresarial). O acordo foi estabelecido no âmbito do Fórum Biodiesel e Bioquerosene – Tecnologia e Inovação, realizado em São Paulo (Brasil) pela União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene.
De acordo com a informação divulgada em comunicado pela própria CTJ, está em causa a medida 10 do Programa de Aceleração Económica (PAE) de Moçambique, estabelecida com a intenção de gerar postos de trabalho e indução de investimentos privados na cadeia de valor da produção agrícola e redução das importações. Assim sendo, o regulamento introduz a obrigatoriedade de os importadores e distribuidores de combustíveis líquidos incluírem biodiesel no combustível de todo o país.
Ora, de acordo com o memorando assinado pelas três partes, a CTJ deverá atuar enquanto especialista em assessoria e consultoria empresarial, enquanto a Ubrabio deverá apoiar toda a empreitada que está associada.
Em vista está a “troca de conhecimento entre as partes, na forma de estudos, projetos e pesquisas, para que sejam delineados os termos e condições para o planeamento, implementação e o desenvolvimento da indústria de biocombustíveis em Moçambique, com tecnologia brasileira para geração de empregos e riqueza a partir da produção local”, é indicado no mesmo documento.
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