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Montenegro aterra na primeira moção de censura ao Governo

Primeiro-ministro geriu a polémica em torno do negócio familiar optando por não falar no assunto, o que precipitou a censura do Chega, e vai dar “as explicações devidas” durante o debate no hemiciclo.
21 Fevereiro 2025, 14h00

Luís Montenegro enfrenta esta sexta-feira a primeira moção de censura ao Governo da Aliança Democrática (AD). A iniciativa do Chega nasce condenada ao fracasso – o PS não a acompanha – mas servirá para o primeiro-ministro dar finalmente explicações de viva voz sobre a sua empresa familiar e um eventual conflito de interesses que tem negado.

O caso que motivou a censura do Chega foi noticiado pelo Correio da Manhã no último fim de semana e, dia após dia, a polémica foi ganhando tom. Em causa a Spinumviva, empresa fundada por Luís Montenegro da qual o primeiro-ministro foi gerente até assumir a liderança do PSD em junho de 2022. Nessa altura, a empresa passou para as mãos da mulher e dos dois filhos.

Acontece que, por um lado, Montenegro continua a ser sócio maioritário porque o Código Civil proíbe a venda da quota à esposa, com quem é casado em comunhão de adquiridos. Por outro lado, a Spinumviva, empresa que, segundo o primeiro-ministro só prestou serviços de consultoria no âmbito da proteção de dados pessoais, mudou o objeto social, passando a incluir a compra de imóveis para revenda.

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