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Montenegro promete criar condições de traballho mais atrativas nos serviços consulares

Perante o embaixador de Portugal nos Estados Unidos da América, Francisco Duarte Lopes, e a cônsul-geral de Portugal em Nova Iorque, Luísa Pais Lowe, o primeiro-ministro começou por manifestar empenho no reforço da rede consular, “quer do ponto de vista territorial, quer e sobretudo do ponto de vista da capacidade de resposta”.
EPA/JOAO RELVAS
26 Setembro 2024, 18h54

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, prometeu hoje, em Nova Iorque, que o seu Governo tudo fará para criar condições de trabalho mais atrativas nos serviços consulares, afirmando saber dos constrangimentos financeiros que dificultam a permanência de funcionários.

Luís Montenegro falava aos jornalistas tendo ao seu lado o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, durante a inauguração das novas instalações do Consulado-Geral de Portugal em Nova Iorque, da Agência para o Investimento e o Comércio Externo de Portugal (AICEP) e do Turismo de Portugal.

Perante o embaixador de Portugal nos Estados Unidos da América, Francisco Duarte Lopes, e a cônsul-geral de Portugal em Nova Iorque, Luísa Pais Lowe, o primeiro-ministro começou por manifestar empenho no reforço da rede consular, “quer do ponto de vista territorial, quer e sobretudo do ponto de vista da capacidade de resposta”.

“Sabemos que isso só se consegue fazer com uma conciliação entre bons espaços físicos, bons espaços de trabalho e também recursos humanos adequados”, acrescentou, referindo que não há “recursos ilimitados” e é preciso adequá-los “às exigências em cada uma das geografias”.

Luís Montenegro afirmou que tanto ele e como o ministro dos Negócios Estrangeiros conhecem bem a situação no terreno, e sabem que há funcionários que, “por exemplo, em Nova Iorque, acabam por sair dos serviços consulares para outras atividades, à procura de melhores condições”.

 “Temos bem a noção de que, em muitas circunstâncias, é difícil corresponder, do ponto de remuneratório aos nossos funcionários aquilo que são as despesas inerentes à sua localização e à sua instalação, nomeadamente nos locais onde o alojamento é mais caro”, prosseguiu.

Segundo o primeiro-ministro, o Governo tem estado a estudar a forma de “ultrapassar alguns desses constrangimentos”, consciente de que “é preciso mais recursos humanos” e com “as condições para que eles possam também sentir-se suficientemente atraídos, não só para vir como para ficar, e ficar durante algum tempo”.

“E nós tudo faremos, de facto, para tentar criar condições que sejam mais atrativas, para poder prolongar, no bom sentido, esta nossa capacidade de trabalho, até porque sabemos também que as pessoas fazem muitas vezes a diferença. E a relação das pessoas com a comunidade, com os destinatários da nossa ação, quando é um bocadinho mais prolongada, gera também uma mais valia”, prometeu.

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