[weglot_switcher]

Montenegro promete “maior investimento em habitação desde os anos 90” e é destaque em Espanha

Atirando ainda algumas críticas ao seu antecessor, Montenegro assegurou que o seu Governo vai “incentivar a construção para venda e arrendamento de casas por valores moderados”. 
Portugal Luís Montenegro
André Crispim/Portal do Governo via Lusa
26 Dezembro 2024, 10h37

O primeiro-ministro Luís Montenegro concentrou-se em cinco assuntos fulcrais na sua primeira mensagem de Natal, sendo que a habitação está a atrair alguma atenção lá fora, nomeadamente em Espanha. O El Economista destaca então a parte do discurso em que Montenegro diz que o seu Governo “vai fazer o maior investimento em habitação pública desde a década de 90 do século passado”.

Atirando ainda algumas críticas ao seu antecessor, Montenegro assegurou que o seu Governo vai “incentivar a construção para venda e arrendamento de casas por valores moderados”.

O primeiro discurso de Natal de Luís Montenegro ficou mesmo marcado por “2024 ser um ano de mudanças, com novas prioridades e novas opções”. “Viemos para cuidar do presente e construir um futuro”, afirmou o primeiro-ministro.

O texto do El Economista foca-se ainda num tema que tem sido crítico para o primeiro-ministro nos últimos dias: a imigração. Citando Montenegro no seu discurso, em que este apela à promoção de “migração regulada para acolher com dignidade e humanismo aqueles que optam por viver e trabalhar no nosso país”, a publicação espanhola lembra que o Governo, especialmente o primeiro-ministro têm estado debaixo de fogo após a operação no Martim Moniz.

“Somos um dos países mais seguros do mundo, mas temos de salvaguardar esse ativo para não o perdermos”, sublinhou Montenegro, que vê Portugal como “um referencial de estabilidade e um país de oportunidades”, “num mundo em convulsão, com guerras militares e comerciais a gerar incerteza e imprevisibilidade” e “numa Europa apreensiva com a estagnação alemã e o défice e o endividamento francês”.

Outro foco foi também que “só criando mais riqueza se poderá salvar o Estado social”, isto depois de Luís Montenegro ter vincado os cortes nos impostos sobre o trabalho e pensões, além das várias medidas adotadas para reter o talento jovem em Portugal.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.