Enquanto na FIL de Lisboa Pedro Nuno Santos faz o seu discurso de encerramento do congresso que o confirma como novo líder socialista, no Porto o palco será de Luís Montenegro, que escolheu o mesmo dia de domingo para apresentar em detalhe a nova Aliança Democrática (AD) que leva PSD, CDS e PPM coligados às legislativas de 10 de março. E após dois dias de congresso socialista, é bem provável que as atenções mediáticas se virem, ao terceiro dia, para Montenegro e a coligação pré-eleitoral à direita, que irá ainda contar com independentes arregimentados pelos sociais-democratas através do Manifesto pela Alternativa Reformista e Moderada.
Luís Montenegro quer assim tomar as rédeas da corrida às eleições que vão determinar a composição do Parlamento e definir a composição do próximo governo, após a maioria absoluta socialista ter sido derrubada pela demissão de António Costa na sequência da Operação Influencer – que lançou suspeitas sobre o seu chefe de gabinete, Vítor Escária, o seu ministro das Infraestruturas, João Galamba, e em que o próprio primeiro-ministro está a ser investigado pelo Supremo. Mesmo porque o líder social-democrata está empenhado em inverter a tendência das sondagens, que continuam a dar vantagem ao PS – contando já com Pedro Nuno como líder socialista, mas, na verdade, ainda não refletindo a formação da AD.
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