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Montepio vende 321 milhões de euros de malparado

O montante bruto alienado foi de 321 milhões de euros, numa carteira que englobou aproximadamente 13 mil contratos. A concretização desta operação materializa a estratégia do Banco Montepio de contínua redução de ativos não produtivos.
26 Julho 2019, 12h42

O Banco Montepio informa que no dia 12 de julho de 2019, e após um processo de venda competitivo, foi celebrada uma escritura pública de venda de uma carteira de créditos não produtivos (non-performing loans), sob a forma de venda direta, à empresa Panorama Jubilante, uma sociedade validamente constituída e regida pelas leis portuguesas, com sede em Portugal.

O montante bruto alienado foi de 321 milhões de euros, numa carteira que englobou aproximadamente 13 mil contratos.

A concretização desta operação materializa a estratégia do Banco Montepio de contínua redução de ativos não produtivos.

“A Panorama Jubilante é uma sociedade comercial anónima constituída e existente ao abrigo do direito português desde 28 de novembro de 2018”, diz a Whitestar em comunicado.

A sociedade pertence ao Grupo Arrow Global que, no âmbito do seu papel no apoio a originadores e investidores nestas transações, adquiriu a sociedade com o intuito de permitir a estruturação do investimento.

A estruturação do investimento envolve a nomeação de órgãos sociais e, para esse efeito, João Bugalho, Chief Country Officer da Arrow Global em Portugal e CEO da Whitestar, entidade que gere os imóveis e créditos detidos pela Panorama Jubilante, foi nomeado Administrador único da sociedade devido às funções que assume no Grupo Arrow Global.

Tal como noticiado pelo Jornal Económico a sociedade 400 Capital Management, que tem a Arrow/Whitestar como servicer, ganhou o portfólio ‘Atlas 2’ que tinha um valor contabilístico de 300 milhões de créditos e aproximadamente 6.000 clientes. São créditos sem garantias e créditos com garantias.

Também a Axa Investment Managers, que está a com a Arrow/Whitestar, foi a vencedora do concurso lançado pelo Montepio para a venda de um portfólio de cerca de 1.000 imóveis conhecido com o nome de “Brick”, com um valor contabilístico de 100 milhões.

(atualizada)

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