Morreram em Portugal, no ano passado, 252 bebés com menos de um ano, o que representa um aumento de 20% face a 2023, noticia esta segunda-feira o Correio da Manhã, citando dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).Trata-se de uma taxa de 3,0 mortes por cada mil nascimentos, que em 2023 era de 2,5 (210 óbitos no total).
O diário lembra que o aumento da taxa de mortalidade acontece num ano em que se agravou o fecho de urgências de Ginecologia/Obstetrícia, em particular região de Lisboa e Vale do Tejo, por falta de médicos.
O CM assinala que a taxa de mortalidade é mais preocupante na Península de Setúbal, onde se registaram 3,7 óbitos por cada mil nascimentos, valor acima da média europeia. A Península de Setúbal foi (e continua a ser) das regiões mais afetadas pelos constrangimentos nas urgências nos cuidados infantis e saúde materna quer no hospital do Barreiro quer no hospital de Setúbal.
O aumento da mortalidade infantil levou inclusive a Direção-Geral de Saúde (DGS) a nomear uma comissão para estudar essa realidade, analisando, nomeadamente, fatores demográficos e socioeconómicas, assim como os cuidados de saúde prestados na área geográfica.
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