“Já me Transformei em Imagem”, realizado por Zezinho Yube, abre na próxima quarta-feira, 13 de março, a Mostra Ameríndia, que ao longo de cinco dias vai trazer ao Museu Calouste Gulbenkian, em Lisboa, uma seleção de filmes que têm em comum o envolvimento de indígenas brasileiros.
“A produção cinematográfica indígena no Brasil tem contribuído de um modo decisivo para a emergência de novos instrumentos de conhecimento indígena e intervenção no mundo”, garante a organização da Mostra Ameríndia, que envolve uma série de debates com alguns dos autores das obras, todas legendadas em português.
Zezinho Yube estará no Museu Calouste Gulbenkian na quarta-feira, às 21h00, para assistir à exibição do seu filme “Já me Transformei em Imagem”, debatendo de seguida o documentário com os presentes.
No dia seguinte serão exibidos os filmes “Priara Jõ / Depois do Ovo, a Guerra” e “Shomõtsi” (às 16h00), “Penomba Eme” (19h00) e “Carta KIsêdjê para a Rio+20”, “Um Dia” e “As Hiper Mulheres” (21h00)
Na sexta-feira, 15 de março, quem for à Mostra Ameríndia pode assistir a “Índio Cidadão?” (16h00), “ATL 2017 Acampamento Terra Livre”, “Índios Isolados – 1.º Contato no Acre”, “A Arca dos Zoé”, “De Volta a Terra Boa” e “Nós e os Brabos” (19h00). Na sessão das 21h00, com a presença das realizadoras Ayani Hunikuin e Patrícia Ferreira, serão exibidos “Ayani por Ayani” e “Tava, a Casa de Pedra”.
No sábado, às 16h00, Alberto Álvares estará presente para a exibição dos seus filmes “Aldeia e Cidade” e “Guardiões da Memória”. Na sessão das 19h00 poder-se-á ver “O Dono da Lontra”, “Konãgxeka: O Dilúvio Maxakali”, “Vende-se Pequi” e “Xokxop Pet”, ficando para as 21h00 o filme “Quem não Come com a Gente”, de Guigui Maxakali.
O domingo marca o último dia do programa da Mostra Ameríndia. Às 16h00 assiste-se a “O Espírito da TV” e “Shuku Shukuwe / A Vida é para Sempre”, seguindo-se às 19h00 “Eju Orendive”, “Ivy Reñol – Sementes da Terra” e “A Terra do Povo do Raio”. Para terminar, na presença da realizadora Glicéria Tupinambá, serão exibidos os filmes “Kalapalo”, “Pirinop – Meu Primeiro Contato” e “Voz das Mulheres Indígenas”.
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