Um dos interessados na Efacec que está na corrida é a Mota-Engil, que esta semana apresentou resultados relativos a 2022. Ao Jornal Económico, o CEO do grupo, Carlos Mota Santos, explicou o racional por detrás do interesse na empresa que agora o Estado pôs à venda. “A Efacec é, de facto, um tema bastante quente. Estamos dentro, mas a nossa proposta para a Efacec foi uma proposta segmentada. Há uma área de negócio da Efacec que tem a ver com a mobilidade elétrica, que é uma área que nós achamos que pode ser interessante para o grupo, até para uma área que nós temos agora, que é a Mota-Engil Renewing, que é uma área que nós temos vindo a desenvolver nos últimos anos e que visa soluções de energia para autoconsumo e também soluções de energia como prestador de serviços para a mobilidade eléctrica”, explicou o presidente do grupo de construção.
Nesse sentido, acrescentou, “as valências que a Efacec tem nessa área, nomeadamente no fabrico de equipamento específico para carregadores e para centrais de carga seria muito interessante, porque nos permitiria ter essa componente in-house e não estarmos dependentes de terceiros no mercado para ser o prestador desses serviços”. Assim, o foco da Mota-Engil na Efacec é “exclusivamente” na área da mobilidade elétrica. “Porque achamos que pode ter um forte contributo em termos de ‘know-how’ e uma nova valência para esta nova área que temos, que é a Mota-Engil Renewing”. O gestor explicou que “claro que [começaria] focada em Portugal, mas depois alavancada na presença de mercados externos onde operamos”.
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