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Mota-Engil garante contratos em África no valor de 650 milhões de euros

A Mota-Engil informou a CMVM da assinatura de contratos em vários países africanos no valor total de 650 milhões de euros: Guiné-Conacri e Nigéria garantem a maior fatia dos investimentos.
26 Junho 2023, 11h08

A construtora anunciou esta segunda-feira a assinatura de contratos através da sua participada em África no valor total de 650 milhões de euros, com a Guiné-Conacri e a Nigéria a garantirem a maior fatia de investimentos.

Um dos contratos está relacionado com a movimentação de terras na Guiné-Conacri com a Rio Tinto Iron Ore Atlantic Ltd. no valor de cerca de 280 milhões de euros, sendo que este contrato está associado ao projeto Simandou com os trabalhos a implicar “a movimentação de terras inicial para estabelecimento de acessos e para as futuras instalações industriais de uma mina, bem como bacias de sedimentação, vazadouros e a implementação de medidas de controlo de erosão. O projeto terá o seu início previsto para setembro de 2023 e uma duração estimada de 30 meses”.

No que diz respeito ao contrato na Nigéria, o mesmo foi assinado por um consórcio formado pela Mota-Engil (49%) e pela AFC – Africa Finance Corporation (51%), que assinou com o Federal Ministry of Works and Housing dois contratos de concessão de duas autoestradas “Lagos – Badagry – Seme” e “Shagamu – Benin” (ligando a cidade de Lagos ao centro e sudoeste do país, assim como, a cidade de Lagos à fronteira do Benim) com uma extensão de 79 km e 258 km, respetivamente e com uma duração de 25 anos.

“O âmbito dos contratos de concessão prevê a conversão de duas atuais estradas em autoestradas, bem como o desenho, financiamento, construção/reabilitação, operação e manutenção das mesmas. O investimento inicial rondará os 240 milhões de euros”, explica a Mota-Engil.

Por fim, explica a construtora que foram adjudicados contratos “de menor dimensão em Angola, Moçambique, Ruanda e Costa do Marfim num total de cerca de 130 milhões de euros”.

“Com estas adjudicações, o grupo continua a reforçar a sua carteira de encomendas no continente africano com contratos relevantes de médio prazo, bem como a reforçar a sua presença em mercados core e na área concessional”, esclarece a construtora.

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