Jorge Coelho, antigo presidente-executivo da Mota-Engil, vai regressar à construtora para assumir um cargo no Conselho de Administração até 2021, de acordo com informação prestada pela Mota-Engil à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Recorde-se que o antigo ministro socialista afastou-se da presidência executiva da construtora quase cinco anos depois de a ter assumido, invocando “razões pessoais”.
Agora, Jorge Coelho regressa à Mota-Engil para um novo mandato (até 2021) e tendo em conta que a construtora considera que este grupo de pessoas agora selecionadas tem “o perfil, conhecimento, currículo e experiência adequada às funções a desempenhar”.
Jorge Coelho demitiu-se do governo de Guterres a 4 de março de 2001, na sequência da trágica queda da ponte Hintze Ribeiro, em Entre-os-Rios. Integrou o Conselho de Estado e demitiu-se em abril de 2008, para assumir o cargo de CEO na maior construtora portuguesa, a Mota-Engil.
Assembleia-geral de acionistas a 11 de maio
A Mota-Engil convocou uma assembleia-geral de acionistas para 11 de maio, na qual vai propor o alargamento do conselho de administração de 17 para 21 membros, passando de dois para três o número de vice-presidentes da empresa.
Segundo o mesmo comunicado divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) hoje, a assembleia-geral vai deliberar sobre “a fixação em vinte e um do número de membros que irá compor o Conselho de Administração da Sociedade e, bem assim, sobre a fixação em três do número de vice-presidentes do referido Conselho de Administração”.
Os acionistas vão ainda decidir sobre a eleição para um novo mandato de quatro anos (2018/2021), dos membros do Conselho de Administração, da Mesa da assembleia-geral e da Comissão de Fixação de Vencimentos.
António Mota mantém-se como presidente do Conselho de Administração, tendo como vice-presidentes os atuais Gonçalo Nuno Gomes de Andrade Moura Martins e Arnaldo José Nunes da Costa Figueiredo.
Jorge Paulo Sacadura Almeida Coelho é o novo vice-presidente proposto.
Já os vogais do Conselho de Administração passam a ser 17 elementos, contra os atuais 14 contabilizados na página da Mota-Engil.
Na assembleia-geral os acionistas vão também discutir e deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados, com o Conselho de Administração a propor que o resultado líquido negativo de 9.201.755 euros seja transferido para resultados transitados.
No documento, a Mota Engil não avança com proposta de distribuição de dividendos.
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