O presidente da Mota-Engil revelou que o grupo vai avançar com uma proposta para a construção do troço Porto-Oiã. Ao “Jornal de Negócios”, Carlos Mota considerou que o “preço é um desafio” e que o “projeto é complexo”, mas isso não vai afastar uma proposta do grupo português.
O concurso para a primeira parceira público-privada da alta velocidade foi lançado no passado mês de janeiro com um preço-base de 1,66 mil milhões de euros, aos quais ainda se podem somar 480 milhões de fundos europeus.
O troço Porto-Oiã tem um investimento previsto, segundo cálculos da Infraestruturas de Portugal, na ordem de 1.978 milhões de euros, enquanto o segundo troço terá um investimento ligeiramente mais baixo e de menor complexidade. É que o projeto do TGV inclui mudanças na estação da Campanhã, construção de uma ponte rodoferroviária sobre o Douro com dois tabuleiros e uma nova estação subterrânea em Santo Ovídio com ligação ao Metro do Porto (túnel com seis quilómetros).
Trata-se de uma concessão de 30 anos, nos quais os cinco primeiros anos se destinam apenas à construção das infraestruturas inerentes, sendo que o fator do preço pesa 70% nos critérios de adjudicação da obra. Importa lembrar que a Mota-Engil faz parte de um consórcio com outras empresas portuguesas (Teixeira Duarte, Casais, Conduril, Gabriel Couto e Alves Ribeiro), do qual detém 60%
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