As horas extras dos motoristas da Assembleia da República (AR) foram tema quando foi noticiado que o motorista de Diogo Pacheco de Amorim, vice-presidente da AR proposto pelo Chega, tinha apresentado 600 horas extra em 2024. No entanto, político da terceira força partidária mais votada nas últimas legislativas, não está sozinho neste tema.
O “Correio da Manhã” noticia esta quinta-feira que os motoristas da AR apresentaram 55 mil horas extras aos sábados na última década e que todos os partidos ultrapassaram o limite de 200 horas por ano previsto na legislação.
Segundo o “CM”, o campeão dessas horas extra foi o motorista de Eduardo Ferro Rodrigues que, em 2021, apresentou um total de 1065 horas extras aos sábados. Contas feitas, é possível concluir que este motorista trabalhou, em média, 20 horas em cada um destes dias.
No entanto, o caso do dirigente do PS não é único já que o antigo presidente da Assembleia da República é acompanhado nesta lista por nomes como Fernando Negrão (900 horas extras em 2021 atribuídas ao motorista do deputado social-democrata), Nuno Melo (com 715 horas extras registadas em 2015 por parte do agora líder do CDS-PP), António Filipe (688 horas efetuadas em dez meses em 2015 para o motorista do deputado do PCP), José Manuel Pureza (105 horas de horas suplementares declaradas em 2015), Diogo Pacheco de Amorim (600 horas extras em 2024), Augusto Santos Silva (476 horas suplementares declaradas em 2023) e José Manuel Pureza (105 horas extras suplementares em dois meses em 2015).
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