Apesar de as mulheres terem mais qualificações, estão em minoria nos quadros de gestão e liderança em Portugal, de acordo com uma análise da Eurofirms.
O estudo revelou também que “se, por um lado, há uma tendência de aproximação entre homens e mulheres no que diz respeito ao peso na população ativa e empregada, ainda há um percurso significativo a percorrer em direção à igualdade salarial e a uma ocupação equitativa dos cargos de liderança”.
“Um indicador relevante no sentido de justificar a persistência destas disparidades é a maior representatividade das mulheres nos contratos a tempo parcial”, apontou a análise, citando dados do INE de 2024. ” Havia 281.300 mulheres empregadas em regime de jornada reduzida – o número mais alto da última década. A maternidade agrava este fosso – quando são mães, as mulheres têm 5,5% mais contratos a tempo parcial do que os homens”.
Além disso, o estudo indicou que “ao longo do século XXI, tem-se verificado, em Portugal, um aumento do peso da participação feminina no mercado de trabalho”. “Há já uma década que as mulheres representam 45% a 49,5% da população ativa e, em 2024, este indicador aproximou-se dos 50%. No último ano, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), 5,5 milhões de pessoas integravam a população ativa, 2.716.000 das quais mulheres”.
“Não obstante a presença igualitária no mercado de trabalho, existe ainda um fosso salarial em Portugal, que, segundo o Ministério do Trabalho, se situava nos 12% em 2024”, frisou a análise.
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