O apoio internacional envolvendo vários países em busca de ações para reconstrução e restauração do Museu Nacional do Rio de Janeiro deve chegar até o Parlamento Europeu. O governo da Bulgária colocou-se à disposição do Brasil para fazer os encaminhamentos necessários. Além disso, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e vários governos também apresentaram propostas de ajuda.
Nos próximos dias, chegará ao Rio de Janeiro uma missão do Centro de Estudos sobre a Preservação e Restauração de Bens Culturais (Icrom), vinculado à Unesco, para verificar o que pode ser feito em relação ao acervo do museu, que reunia 20 milhões de itens, nos mais distintos campos, como arqueologia, zoologia, botânica e outros.
O apoio internacional foi um apelo direto do presidente Michel Temer a todos os governos. O presidente brasileiro organizou um comité gestor interministerial, incluindo quatro áreas distintas do governo brasileiro, para administrar o trabalho de cooperação.
Com um vasto conhecimento na área de museologia e arqueologia, o México ofereceu ajuda para a recuperação e o restauro do acervo nesses campos. O governo da China também se colocou à disposição.
As autoridades do Chile entraram em contacto com o governo brasileiro e ofereceram apoio para os acervos de arqueologia e preservação do património.
Logo após o incêndio, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o ministro da Cultura português, Luís Castro Mendes, também se colocaram à disposição.
Em nota, a Embaixada do Egito disponibilizou-se para cooperar também nas áreas de arqueologia e museologia e pediu informações sobre as peças egípcias atingidas pelo fogo. O Museu Nacional do Rio reunia uma vasta coleção de múmias egípcias, adquirida por D. Pedro II, que era apaixonado por história, especialmente da Antiguidade.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com