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Museus, monumentos e palácios tiveram mais visitantes em 2019

De acordo com os números provisórios reunidos pelos serviços da Direção-Geral do Património Cultural, o número global de visitantes em 2019 ascendeu a 4.685.371, enquanto em 2018 foi de 4.677.407, numa ligeira subida de 7.964 entradas.
30 Abril 2020, 19h59

Os visitantes de museus, monumentos e palácios tutelados pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) registaram uma ligeira subida de 0,2%, em 2019, comparando com 2018, ano em que se verificou uma quebra de 7,8%, segundo dados enviados à agência Lusa.

De acordo com os números provisórios reunidos pelos serviços da DGPC, o número global de visitantes em 2019 ascendeu a 4.685.371, enquanto em 2018 foi de 4.677.407, numa ligeira subida de 7.964 entradas.

Mesmo assim, os serviços sublinham que, “nos últimos seis anos, 2019 posicionou-se como o segundo melhor ano relativamente ao número de visitantes nos equipamentos culturais” da DGPC, sendo o melhor ano, neste período, o de 2017, com um total de 5.072.266 entradas.

Encerrados desde 14 de março, os museus, palácios e monumentos vão reabrir a 18 de maio, Dia Internacional dos Museus, de acordo com o “Plano de Desconfinamento” hoje anunciado pelo Governo.

Nos monumentos, há um registo de 2.696.943 entradas, em 2019, numa subida de 0,9% face a 2018; nos museus, há uma descida de 2,8%, no ano passado, face ao anterior, e, nos palácios, um aumento de 6,1%, indicam as estatísticas da DGPC.

Relativamente aos números específicos por monumentos, museus e palácios, o Mosteiro dos Jerónimos volta a encabeçar a lista dos visitantes, com 1.096.283, em 2019, num aumento de 1,6%, em relação ao total de 2018, seguido da Torre de Belém, com 427.235, com descida de 5,2% nas entradas, que está relacionada, segundo a DGPC, com o controlo do número de acessos, entretanto encetado em alguns monumentos mais visitados, para evitar a sobrelotação, proteger os visitantes e preservar o património.

Segue-se, nos mais visitados, o Mosteiro da Batalha, com 416.793 visitantes, num aumento de 2,2% relativamente a 2018, o Museu Nacional dos Coches, com 317.201, menos 0,9%, o Convento de Cristo, com 365.379, num aumento de 4,8%, o Palácio Nacional de Mafra, com 360.845, num aumento de 5,9%, e o Museu Nacional de Arqueologia, com 263.650, num aumento de 41,6%.

Ainda entre os mais visitados está o Museu Nacional do Azulejo, com 233.595 entradas, num aumento de 6,5% face ao ano anterior, o Mosteiro de Alcobaça, com 219.945, num aumento de 0,8%, o Panteão Nacional, que obteve 171.308 entradas, numa subida de 3,8%, o Museu Nacional de Arte Antiga, com 150.777, numa descida de 1,8%, em relação a 2018, e o Palácio Nacional da Ajuda registou 114.164 visitas, num aumento de 6,8%.

O Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado obteve 63.343, num aumento de 15,3%, sobre números de 2018, o Museu da Música, 17.321 entradas, com aumento de 8%, o Museu de Etnologia 10.971, com menos 44,9 % de entradas.

Fora da capital, o Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, registou 149.626 entradas, com um aumento de 25,6%, o Museu Monográfico de Conímbriga teve 100.083 entradas, menos 5,9%, o Museu Soares dos Reis, no Porto, chegou a 60.163 visitantes, com diminuição de 8,7%, e o Museu Grão Vasco, em Viseu, aos 66.026, mais 14,1%, do que em 2018.

Ainda em Lisboa, no ano passado, o Museu Nacional do Traje alcançou 34.597 entradas, menos 7,7% do que em 2018, e o Museu Nacional do Teatro e da Dança, 25.246, menos 7,3%, ainda segundo as estatísticas provisórias da DGPC.

Os dados referem ainda as entradas no Museu de Arte Popular, com 15.744 entradas, numa descida de 90,7%, sobre os números do ano anterior, por continuar em parte, encerrado ao público, e da Casa Museu Anastácio Gonçalves, também em Lisboa, que recebeu metade dos habituais, cerca de 10 mil visitantes anuais, devido ao encerramento temporário para obras de remodelação, tal como alguns outros espaços museológicos.

A DGPC assinala que nos últimos seis anos é possível observar “claramente dois períodos com características diferentes: o primeiro de 2014 a 2016, com tendência de crescimento, e o segundo de 2018 a 2019, com tendência para uma estabilidade do número de visitantes”.

“Assim, 2017 constituiu-se como uma exceção, um pico, em que o número de entradas não se estabilizou neste patamar. Apesar de não termos ainda dados finais de 2019, o ritmo de crescimento do turismo, do lado da procura externa, diminuiu a partir de 2018, cresceu 0,4% face a 2017 quando em 2017 face a 2016 cresceu 12%, tendência esta – de crescimento baixo)- confirmada até ao primeiro semestre de 2019”, acrescentam, na análise enviada à Lusa.

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