A Associação Mutualista Montepio Geral ainda não tem data para divulgar os resultados de 2019. As contas deverão vão ser apresentadas até final de junho, depois de apresentadas ao Conselho Geral e submetidas para aprovação na Assembleia Geral de associados a realizar até lá.
Fonte oficial da Associação liderada por Virgílio Lima disse ao Jornal Económico que “ainda não há datas”. Tudo porque o confinamento inerente ao atual Estado de Calamidade também não permite ainda a realização de reuniões presenciais se elevada densidade.
A Associação diz que por causa da pandemia do Covid-19 não é possível ainda a reunião do Conselho Geral, nem a Assembleia Geral de associados.
O jornal Eco avançou que a auditora PwC irá impor à Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) um corte de cerca de 400 milhões de euros na avaliação que atribui ao Banco Montepio, mas que, apesar disso, a situação patrimonial da mutualista mantém-se positiva. Citando fonte “próxima”, o Eco diz que a Mutualista “está a tentar chegar a um acordo para um valor do ativo que seja confortável para a PwC não pôr nenhuma reserva às contas”.
Quanto à contratação de Paulo Pedroso, também avançada pelo Eco, o Jornal Económico confirmou junto de fonte oficial que o ex-ministro do Trabalho socialista começou a trabalhar para a instituição em abril e está a fazer estudos na área do mutualismo e da economia social.
Fonte oficial da Mutualista dona do Banco Montepio disse ao Económico que “Paulo Pedroso presta colaboração à Associação desde abril de 2020” e adianta que “esta colaboração tem por objetivo a elaboração de estudos concretos de âmbito mutualista e de economia social que a instituição pretende realizar, tendo presente o novo enquadramento em que vivemos”.
“A escolha resulta, estritamente da identificação de competências em sociologia do trabalho e no domínio da economia social e a colaboração manter-se-á até à conclusão dos estudos em causa”, diz a Associação Mutualista Montepio Geral.
O nome de Paulo Pedroso começou por ser avançado para a Mutualista ainda durante a presidência de Tomás Correia.
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