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Tensões comerciais continuam a desanimar Wall Street

Trump reagiu ao recuo da China em reforçar os direitos de propriedade intelectual. Ainda assim, a ronda negocial entre os representantes das duas maiores economias do mundo não foi cancelada e espera-se que o vice do presidente Xi Jiping, Liu He, se desloque a Washington na quinta-feira.
Traders work on the floor of the New York Stock Exchange (NYSE) shortly after the opening bell in New York, U.S., January 3, 2017. REUTERS/Lucas Jackson
8 Maio 2019, 14h54

Os três principais índices da bolsa de Nova Iorque abriram a sessão desta quarta-feira com ligeiras perdas devido às tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China.

Minutos após o toque do sino de abertura da sessão, o S&P 500 perdia 0,12%, para 2.880,48 pontos; o tecnológico Nasdaq cedia 0,10%, para 7.632,52 pontos; e industrial Dow Jones desvalorizava 0,12%, para 25.933,77 pontos.

No domingo passado, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que iria aumentar as tarifas às importações dos produtos chineses, no valor de 200 mil milhões de dólares,  de 10% para 25%, a partir desta sexta-feira.

Na balança de pagamentos da China, destaque para a queda das exportações chinesas em abril, enquanto as importações apresentaram resultados sólidos.

Segundo a agência “Reuters”, Trump reagiu ao recuo da China em reforçar os direitos de propriedade intelectual. Ainda assim, a ronda negocial entre os representantes das duas maiores economias do mundo não foi cancelada e espera-se que o vice do presidente Xi Jiping, Liu He, se desloque a Washington na quinta-feira.

Para o analista da Oanda, uma consultora sediada em Londres, os mercados não estavam à espera no retrocesso das negociações comerciais. “Parecia que o acordo estava, de modo geral, alcançado. Agora, questionamo-nos se o acordo será alcançado e qual será o impacto que a mais tarifas aduaneiras terão na economia mundial”, disse.

 

 

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