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“Não é despesa, é investimento”: Aumentos aos militares vai custar 120 milhões, revela Nuno Melo

O Governo anunciou esta sexta-feira a criação de dois novos suplementos para militares das Forças Armadas e o aumento de outras compensações que segundo o ministro da Defesa visam resolver alguns dos problemas identificados nas fileiras.
26 Julho 2024, 19h30

O ministro da Defesa, Nuno Melo, referiu esta sexta-feira que o impacto dos aumentos e novos suplementos de militares “não será menor que os 120 milhões de euros”.

O Governo anunciou esta sexta-feira a criação de dois novos suplementos para militares das Forças Armadas e o aumento de outras compensações que segundo o ministro da Defesa visam resolver alguns dos problemas identificados nas fileiras.

Para Nuno Melo “aquilo que se coloca nas Forças Armadas não é despesa, é investimento” e recorda os vários âmbitos de atuação dos militares na sociedade portuguesa.

Sobre o suplemento de condição militar, o governante frisou que esse “não é uma coisa menor” e que o Estado “está obrigado a compensar” os militares por essa condição.

No que diz respeito às dificuldades de suportar custos com residência, o ministro apontou que o afastamento de referência passa a ser de 50 quilómetros. Além disso, as ajudas de custo serão majoradas em 20%. Será criado o suplemento direcionado para os militares “habilitados com formação específica em fisiopatologia hiperbárica”.

Sobre a compensação por morte, o valor será de “250 vezes o valor da retribuição mínima mensal garantida”. No caso da invalidez, essa compensação será de entre 150 e 250 vezes o valor da retribuição mínima, revelou Nuno Melo.

“Como se vê por estas medidas, boa parte daquilo que nos transmitem” consta nas medidas, defende. “Tenho a certeza de que os militares serão os primeiros a reconhecer” que se trata de medidas “extraordinárias”, disse Nuno Melo.

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