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“Não é um estado de emergência, é um estado de engano aos portugueses”, afirma André Ventura

“Já sabíamos que tínhamos tido uma grotesca falta de preparação para esta segunda vaga de Covid”, assumiu o deputado, apontando o dedo a António Costa, uma vez que o primeiro-ministro “anunciou que iria haver uma segunda vaga mas não fez nada para o travar”.
20 Novembro 2020, 10h30

O deputado André Ventura, em representação do Chega, admitiu que iria votar contra a renovação do estado de emergência por mais 15 dias, assumindo que este “é um estado de engano” e não de emergência.

“Este não é um estado de emergência, é um estado de engano aos portugueses em que o Chega não vai participar”, disse o deputado, comprometendo-se a resistir às medidas apresentadas.

“Já sabíamos que tínhamos tido uma grotesca falta de preparação para esta segunda vaga de Covid”, assumiu o deputado, apontando o dedo a António Costa, uma vez que o primeiro-ministro “anunciou que iria haver uma segunda vaga mas não fez nada para o travar”, estando agora, através de decreto presidencial, a pedir a renovação.

À semelhança do PSD, André Ventura acusa o Governo de “cegueira ideológica”. O deputado do Chega sublinhou, no seu discurso, que os portugueses se sentiram enganados durante o último estado de emergência, uma vez que se encerraram restaurantes e os cidadãos foram proibidos de sair de casas a partir das 13 horas.

Atacando a realização do congresso do PCP, à semelhança de outros partidos que tinham discursado anteriormente, Ventura ironizou que “talvez seja melhor o PCP organizar o Natal este ano, porque assim teremos a certeza de que haverá Natal”. O congresso do PCP vai realizar-se no concelho de Loures, um município com elevado índice de contágio.

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