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Não há duas sem três. Estádio da Luz pode receber final da Liga dos Campeões a 10 de junho

A final da maior competição de clubes da UEFA está prevista para Istambul mas o organismo máximo do futebol europeu teme que as eleições gerais na Turquia possam provocar alguma instabilidade e tumultos à cidade que deveria receber o jogo decisivo da Liga dos Campeões. Caso se concretize, o Estádio da Luz pode receber a final da ‘Champions’ pela terceira vez.
Lusa
11 Maio 2023, 22h56

A UEFA terá efetuado abordagens informais junto da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) para que Lisboa, e mais concretamente o Estádio da Luz, volte a receber a final da Liga dos Campeões em pleno feriado nacional de 10 de junho, avança esta quinta-feira o jornal britânico “Daily Mail”.

A final da maior competição de clubes da UEFA está prevista para Istambul mas o organismo máximo do futebol europeu teme que as eleições gerais na Turquia (que se realizam a 14 de maio) possam provocar algumas semanas de instabilidade e tumultos à cidade que deveria receber o jogo decisivo da Liga dos Campeões.

Nesse sentido, Lisboa surge como uma espécie de “plano B” caso a UEFA perceba que o cenário na Turquia impossibilite de todo a realização do jogo decisivo em Istambul. Caso se confirme a mudança, o Estádio da Luz irá receber a final da Liga dos Campeões pela terceira vez depois do mesmo ter acontecido em 2014 e em 2020.

Recorde-se que esta não seria a primeira vez que a UEFA se vê obrigada a mudar a sede da final de uma final europeia. O eclodir da guerra na Ucrânia levou a cidade russa de São Petersburgo de acolher a final da Liga dos Campeões em 2022 (o jogo de todas as decisões acabou por ser transferido para Paris). Em 2020, e em plena pandemia, a UEFA optou por uma solução inovadora com Portugal a receber pela primeira vez um modelo em que quartos, semi-finais e final se disputaram à porta fechada entre o Estádio do Dragão e o Estádio da Luz.

Eleições ameaçam continuidade de Erdogan

As eleições presidenciais e legislativas na Turquia realizam-se em 14 de maio e serão decisivas para a manutenção, ou não, do Presidente Recep Tayip Erdogan e do seu partido AKP, no poder há duas décadas. A oposição apresenta uma frente unida de seis partidos que tem um único candidato à Presidência, Kemal Kiliçdaroglu, apoiado pelo partido esquerdista e pró-curdo HDP.

Perto de 61 milhões de eleitores vão decidir o futuro do país, juntamente com mais de três milhões de turcos que vivem fora do seu país, incluindo em Portugal, que votam antecipadamente.

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