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“Não havendo bola de cristal, pelo menos há consultores”

Na JE Lab Talks “Líderes da Consultoria e Assessoria Financeira” estiveram em debate os desafios para as empresas na conjuntura atual e a importância da inteligência artificial para o seu crescimento.
12 Novembro 2023, 15h00

A instabilidade vivida nos últimos anos, com a pandemia, a invasão da Ucrania e agora a violência no Médio Oriente, o seu impacto na economia e os desafios colocados às empresas e o papel de quem faz consultoria e assessoria financeira, foram o ponto de partida para a JE Lab Talks: Líderes da Consultoria e Assessoria de Financeira. A conversa entre João Nunes, Manager da Moneris e Carlos Oliveira, CEO da LBC, foi conduzida por Hugo Silva do JE Lab.

João Nunes começou por lembrar que a instabilidade económica tem sido uma constante nos últimos quinze anos, desde a crise do subprime, e que esta instabilidade se traduz num enorme desafio para quem faz consultoria e assessoria financeira às empresas. Para o manager da Moneris, as atuais crises são reflexo das crises anteriores “e por isso as empresas têm que se habituar a viver nestes cenários de incertezas constantes para que possam enfrentar o futuro com maior assertividade e com maior segurança”. Ainda segundo João Nunes, isso traduz-se também num enorme desafio para as consultoras e para quem presta assessoria às empresas e que o foco terá de estar “numa correta análise e gestão do risco”. E se admite que uma bola de cristal seria útil para conhecer por exemplo as consequências do conflito no Médio Oriente para a Economia, insiste que o essencial é a capacidade de mitigar os riscos.

Para Carlos Oliveira a arma das empresas para responder a esta conjuntura em mudança rápida é a inovação, seja radical, de mudança de modelo de negócios, ou incremental, de melhoria constante. E para o CEO da LBC, para iniciar esta inovação “o apoio externo traz vantagens para as empresas”. O segundo ponto essencial é a agilidade, sendo que quem responder rapidamente às mudanças irá ter vantagem sobre quem demorar mais tempos a responder. Para inovar com rapidez é essencial o apoio externo: “as empresas estão muito focadas nas suas operações e para fazer inovação, mudança, precisam de algum apoio”. O terceiro passo é trazer inteligência de fora para fazer face aos desafios cada vez mais complexo.

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