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“Não podemos esquecer critérios de idoneidade”, diz PAN sobre relatório a audição de Ana Paula Vitorino

“Votamos contra este relatório porque não é assim que a política deve ser feita”, justificou o deputado Nelson Silva. De recordar que o relatório suscitou controvérsia depois de ter sido conhecido que Ana Paula Vitorino tinha tido acesso ao documento e tinha feito propostas de alteração.
Cristina Bernardo
19 Julho 2021, 17h51

Depois de ter sido aprovado o relatório da audição a Ana Paula Vitorino, escolhida pelo Governo para a presidência da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), o deputado do PAN, Nelson Silva explicou que o partido votou contra e sublinhou ser necessário “esquecer critérios de idoneidade”.

Em entrevista aos jornalistas no Parlamento Nelson Silva considerou o caso “paradigmático” e afirmou que implicava “conflito de interesses”, algo que o PAN abordou durante a primeira grande audição. “Votamos contra este relatório porque não é assim que a política deve ser feita”, justificou. Para o PAN é importante não “esquecer os critérios de idoneidade”.

O relatório da audição a Ana Paula Vitorino foi aprovado esta segunda-feira pelo PS, com a abstenção do BE e do PCP e votos contra dos restantes partidos com assento na comissão parlamentar de Economia. De recordar que o relatório suscitou controvérsia depois de ter sido conhecido que Ana Paula Vitorino tinha tido acesso ao documento e tinha feito propostas de alteração.

“Este número que o partido socialista decidiu fazer é uma das principais razões pela qual as pessoas se afastam daquilo que é a política em Portugal e se refugiam naquilo que são os discursos populistas e antidemocráticos e contra o estado de direito”, disse o deputado do PAN.

Nelson Silva recomendou ainda ao PS “olhar ao espelho da próxima vez que for procurar motivos para a abstenção e motivos também para um crescente dos movimentos anti democráticos no nosso país”.

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