Oleksii Reznikov, ministro da Defesa ucraniano, afirmou esta sexta-feira, 3 de junho, que a NATO deveria considerar uma adesão “não oficial”, também conhecida como ‘de facto‘, da Ucrânia à organização, por considerar que o país está introduzido no flanco oriental da Europa.
Reznikov disse que, quando a NATO discutir a estratégia para os próximos dez anos, que deverá acontecer durante a cimeira da organização agendada para este mês, “deve considerar conceder à Ucrânia a adesão ‘de facto’, em vez de ‘de jure’ (oficial)”.
A diferença entre a uma adesão oficial e não oficial, poderá ser determinante na forma como a vizinha Rússia encara o alinhamento da Ucrânia com os seus aliados ocidentais, embora se avizinhe difícil uma aceitação não conflituosa da medida por parte das autoridades de Moscovo.
“Acho que a adesão da Ucrânia à NATO ‘de fato’, não ‘de jure’, pode ser encarada como uma boa ideia”, referiu Reznikov durante uma videoconferência transmitida no Fórum GLOBSEC 2022, em Bratislava.
“A Ucrânia também fará parte da estratégia porque somos parte do flanco oriental da Europa, do flanco oriental dos países da NATO e do flanco oriental da União Europeia. Julgo que seria uma situação vantajosa para todos”, acrescentou o ministro ucraniano.
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