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Financiamento das administrações públicas em fevereiro foi negativo em 4,1 mil milhões de euros

O comunicado do BdP detalha que o financiamento concedido “pelos bancos e pelo exterior foi negativo, em 5,7 mil milhões de euros e em 2,6 mil milhões de euros, respetivamente”, obrigando os restantes sectores da economia a compensarem com 4,1 mil milhões de euros.
24 Abril 2023, 11h38

O financiamento das administrações públicas em fevereiro foi negativo, fez saber esta segunda-feira o Banco de Portugal (BdP), num valor que ascendeu a 4,1 mil milhões de euros. O resultado contrasta com o saldo positivo dos dois períodos homólogos passados, mas mantém a tendência negativa do início do ano.

O comunicado do BdP detalha que o financiamento concedido “pelos bancos e pelo exterior foi negativo, em 5,7 mil milhões de euros e em 2,6 mil milhões de euros, respetivamente”, obrigando os restantes sectores da economia a compensarem com 4,1 mil milhões de euros. Destes, destaque para o “investimento líquido das famílias em certificados de aforro e do Tesouro”, que totalizou 4,3 mil milhões de euros no período em análise.

“Um financiamento líquido negativo indica que as aquisições líquidas de ativos financeiros pelas administrações públicas foram superiores às emissões deduzidas de amortizações dos passivos, ou seja, as administrações públicas utilizaram parte dos fundos obtidos para financiarem outros setores da economia”, explica o BdP.

Em igual período de 2022, este saldo chegou a 32 milhões de euros, depois dos 2,6 mil milhões do ano anterior. Já em cadeia, fevereiro trouxe um agravamento do valor de janeiro, quando o financiamento das administrações públicas tinha sido de -2,7 mil milhões de euros.

Por instrumento, verifica-se que “o financiamento através de empréstimos deduzidos de depósitos e de emissões líquidas de títulos foi negativo em 3,7 mil milhões de euros e em 0,4 mil milhões de euros, respetivamente”.

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