A melhor notícia é que ficou marcada uma segunda ronda de reuniões entre 3 a 6 de setembro: o encontro dos representantes do regime venezuelano de Nicolás Maduro e da oposição venezuelana – que decorreu sob a égide da Noruega, ainda que em terras mexicanas – não acabou, como outras vezes, com as duas partes a divergirem em todos os pontos e a desistirem de voltar a encontrar-se. E isso dá-se, segundo declarações do analista Francisco Seixas da Costa ao Jornal Económico, porque “desta vez o regime assume uma posição mais forte que anteriormente”.
Duas ordens de factores contribuíram para isso. Em primeiro lugar, não foi difícil ao regime de Maduro dar a entender à população venezuelana que uma parte substancial das enormes dificuldades económicas por que o país tem passado – principalmente com as dificuldades no combate à pandemia – deriva diretamente das sanções económicas impostas pelos Estados Unidos e secundadas por alguns outros países. Esta desculpa ‘à cubana’ foi facilmente alimentada pelas imagens dos portos venezuelanos vazios de navios petrolíferos e pelas claras dificuldades de países como a China e a Rússia (que não cumpriram as sanções da Casa Branca) em negociarem a maior riqueza do país.
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