‘Nepotismo’, atacam os críticos. Ivanka gera polémica no G20

Donald Trump, que teve de se ausentar temporariamente de uma sessão de trabalho da cimeira do G20 em Hamburgo, foi substituído pela filha Ivanka, a conselheira não remunerada do presidente norte-americano. Ivanka sentou-se entre a primeira-ministra britânica, Theresa May e o presidente chinês, Xi Jinping.

Não é invulgar que líderes se retirem de sessões de trabalho como esta e sejam substituídos por membros que pertençam à delegação do seu país. Contudo, uma fotografia tirada por um membro da delegação russa e partilhada no twitter gerou polémica e não tardaram os comentários negativos acusando nepotismo. Nos comentários é possível ler-se que Ivanka não foi eleita, é desqualificada para estar presente na sessão e é frequentemente referida como socialite.

Ivanka tem uma agenda política direccionada para temáticas como as alterações climáticas, os direitos das mulheres e apoios às famílias, embora sejam temas, ao que parece, opostos aos da agenda de Trump que decidiu a saída dos EUA dos Acordos de Paris. A filha do presidente dos EUA, ainda na cimeira do G20, apresentou um fundo apoiado pelo Banco Mundial que tem como objectivo ajudar mulheres empresárias em países em desenvolvimento.

A versão corrente sobre o lugar que ocupa Ivanka na administração Trump, garante que é uma das vozes mais influentes na Casa Branca, chegando a ser mais poderosa que chefes de gabinete, estrategas, ministro ou altos responsáveis públicos.

Ainda assim, a filha do presidente afirmou à Fox News, cerca de duas semanas antes do G20, que não se considera uma “brilhante política” ou ainda que tenta “evitar a política”, avança o Sol.