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NFT: Arte digital já rende milhões

Qual é o elo de ligação entre uma publicação no Twitter, um artigo do “The New York Times” e um ficheiro JPEG? Os três foram vendidos como NFT, sigla para “Non-fungible Token” – i.e.,Token não-fungível – e, em conjunto, renderam 61,7 milhões de euros aos seus autores.
3 Abril 2021, 12h00

Os números podem impressionar, mas esta é uma das principais tendências da arte contemporânea digital que já rivaliza com as grandes pinturas e autores dos séculos passados. Antes de se entender a parte técnica sobre como se apura o valor de determinada obra digital, é preciso olhar para o contexto atual e perceber como a cultura digital das novas gerações influencia diretamente o mundo da arte na internet.

Os colecionadores de arte sempre existiram, como tal, é natural que numa época em que a internet está no centro das atenções, a nível pessoal e profissional, se comece a olhar para a arte noutro contexto, com valor acrescido e com o apetite do mercado cada vez mais apurado.

A História da internet faz-se a cada dia, e este é mais um capítulo. Para alguns seria impensável atribuir um valor a determinada publicação numa rede social, mas a verdade é que, cada vez mais, estes são os principais canais usados por figuras mediáticas de vários espectros da sociedade que, para o bem ou para o mal, têm uma influência imensurável nos dias que correm. Ser o proprietário do primeiro tweet da história poderá ainda não ser suficiente para convencer os mais céticos, mas os 2,4 milhões de euros pagos por um colecionador dão uma pista sobre a sua importância.

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