A Nike está a calcular ter um custo adicional de mil milhões de dólares (850 milhões de euros), neste ano fiscal, devido às tarifas que têm sido defendidas pela administração dos Estados Unidos, presidida por Donald Trump.
O responsável financeiro (CFO) da Nike, Matthew Friend, considerou, citado pela “CNN“, que as tarifas vão representar “um novo e significativo” custo para a marca desportiva. Contudo também diz que a empresa está em condições de “mitigar totalmente” o custo através da redução da dependência da China na sua cadeia de abastecimento, e também ao passar os custos para os seus clientes através do aumento de preços.
A ambição da Nike passa por reduzir a importação de calçado da China dos atuais 16% para o high-single digit range (descida para um único dígito no seu limite mais elevado), até ao final do ano fiscal de 2026, traçou o presidente e CEO da empresa, Elliott Hill.
A Nike reportou resultados na semana passada. A marca desportiva viu os seus lucros líquidos caírem 44% para os 3,2 mil milhões de dólares no ano fiscal que se encerrou a 31 de maio. E no quatro trimestre o lucro líquido fixou-se em 200 milhões de dólares, uma quebra de 86%.
A empresa encerrou o ano fiscal com uma queda de 10% nas suas receitas, face ao ano anterior, para os 46,3 mil milhões de dólares. As receitas do quatro trimestre do ano fiscal ficaram pelos 11,1 mil milhões de dólares, menos 12% face ao período homólogo.
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